A Cruz de Mérito


É sempre Cruz de Mérito, a cruz em Portugal:
Dilatou o Império, na vela ao vento vário,
Encimou, soberana, a coroa real
E dilatou a Fé, na mão do missionário.

Quem na trouxer ao peito, traz no peito, com glória,
Deus, Pátria e Rei – o lema que nos sagrou a História!

António Manuel Couto Viana

A origem do Presépio


Foi São Francisco de Assis quem montou o primeiro presépio da história, na noite de Natal de 1223, na localidade de Greccio, na Itália. São Francisco de Assis quis celebrar o Natal da forma mais realista possível e, com a permissão do Papa, armou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de São José, juntamente com um boi e um burro. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal. O costume espalhou-se pela Europa e de lá para o Mundo. A Igreja Católica considera um bom costume cristão montar presépios no período do Natal em igrejas, casas e até em praças e locais públicos.

Evaristo Eduardo de Miranda in «Guia de Curiosidades Católicas», 2007.

A origem da Árvore de Natal


Em 723 São Bonifácio derrubou um enorme carvalho dedicado ao deus pagão Thor, perto da actual cidade de Fritzlar, na Alemanha. Para mostrar ao povo e aos druidas que a árvore não era sagrada, ele abateu-a. Esse acontecimento é considerado o início formal da cristianização da Alemanha. Na queda, o carvalho destruiu tudo que ali se encontrava, menos um pequeno pinheiro. Segundo a tradição, São Bonifácio interpretou esse facto como um milagre. Era o período do Advento e, como ele pregava sobre o Natal, declarou: "Doravante, nós chamaremos esta árvore de Árvore do Menino Jesus". Assim começou o costume de plantar pequenos pinheiros para celebrar o nascimento de Jesus, estendendo-se pela Alemanha e de lá para o Mundo.

Fonte: «Guia de Curiosidades Católicas», 2007.

A perseguição dos cristãos na Coreia do Norte


Nota: A associação Portas Abertas é protestante. Portanto, peço que tenham em conta os eventuais erros doutrinários presentes no vídeo.

Nova Ordem Social


Os lobos, descontentes da vida que levavam, resolveram reconstruir a sua ordem social.
– Imitemos as abelhas! – Propôs um.
– Melhor, as térmitas! – Propôs outro.
Depois de muitos debates, a maioria convenceu-se que a ordem estabelecida pelas abelhas seria a que melhor se coadunaria aos lobos.
Antes de pôr em votação, um velho lobo, pedindo a palavra, disse:
– As razões da proposta são inegavelmente interessantes e ponderadas. Que tenha servido para abelhas e térmitas, compreendo. Que venha a servir para lobos é o que duvido, pela simples razão de lobos serem lobos, e não abelhas nem térmitas. E por outro lado, deixai-me ao menos pôr uma pequena dose de pessimismo lupino: depois de milénios e milénios, os lobos volvem para os insectos em busca de construções sociais. Será que a isso chamam progresso?

Mário Ferreira dos Santos in «Assim Deus Falou aos Homens».

Mandela: A queda de um Mito


Em 1964 o governo do Apartheid sentenciou Nelson Mandela a 30 anos de prisão. O julgamento de Mandela foi conduzido por um judiciário independente e testemunhado por muitos observadores internacionais. As acusações contra Mandela incluíam: "A preparação, manufactura e uso de explosivos, incluindo 210 mil granadas de mão, 48 mil minas antipessoais, 1.500 bombas-relógio, 144 toneladas de nitrato de amónio, 21,6 toneladas de pó de alumínio e uma tonelada de pólvora negra. São 193 acusações relativas a actos de terrorismo cometidos entre 1961 e 1963".
"O julgamento (de Mandela) foi conduzido de maneira legal", escreveu Anthony Sampson, correspondente do London Observer (jornalista que depois escreveu a biografia autorizada de Mandela). "O juiz, o Sr. Quartus de Wet, foi escrupulosamente justo."

A Grande Mentira


A micro-elite tem, acima de tudo, uma ideologia pragmática e de vocação prioritariamente económica e financeira. Tudo aquilo que for contra esta prioridade deve ser desguarnecido para ser apagado a breve prazo. E assim devem morrer as religiões de vocação missionária mais intervencionista e inquieta (...) devem desaparecer os nacionalismos e os regionalismos mais teimosos e emancipalistas (...) O sistema deve criar serventuários eficientes e acéfalos. É preciso investir em tecnologia e em técnicos e fugir da formação de críticos ou inconformistas. Nos jovens, é preciso criar subliminarmente a impressão da fatalidade gerada pelos novos dias: ou se integram no sistema e o servem, podendo, se conformados, vir a beneficiar razoavelmente daquilo que este pode conceder em termos materiais, ou se é considerado disfuncional, e portanto um marginal, descartável como aliás os objectos de consumo que o próprio candidato vê e compra sistematicamente.

António de Sousa Lara in «A Grande Mentira», 2004.

Restauração


Portugueses, celebremos
O dia da Redenção.
Em que valentes Guerreiros
Nos deram, livre, a Nação.
A Fé dos Campos d'Ourique,
Coragem deu, e Valor,
aos Famosos de Quarenta,
que lutaram com Ardor.
P'rá frente! P'rá frente!
Repetir saberemos
As proezas portuguesas.
Avante! Avante!
É a voz que soará triunfal.
Vá avante, Mocidade de Portugal!

Hino da Restauração (Versão Resumida)